
O Brasil registra 32 casos confirmados de intoxicação por metanol, conforme dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (13). O país teve um aumento de três registros positivos de intoxicação pela substância com relação ao último balanço, publicado na sexta-feira (10).
Há 181 ocorrências que ainda estão em investigação e há um acumulado de 320 suspeitas descartadas, segundo o ministério. O número de cinco óbitos confirmados pelo consumo da substância permanece o mesmo em relação aos últimos dois balanços. Todas as mortes foram registradas no Estado de São Paulo – três na capital, uma em São Bernardo dos Campos e outra em Osasco.
Com 100 casos em investigação, São Paulo continua sendo também o Estado com o maior número de ocorrências confirmadas para a intoxicação da substância, com 23 notificações – três a mais que o último balanço e que correspondem ao aumento nacional – e os cinco óbitos positivos já citados. Rio Grande do Sul, com um caso, e Paraná, com três, são os dois outros Estados que também têm casos confirmados de pacientes intoxicados por metanol.
Os Estados que também investigam possíveis contaminações são Pernambuco, com 43 suspeitas, Espírito Santo (9 casos em investigação), Rio Grande do Sul (6), Rio de Janeiro (5), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (4), Goiás (3), Maranhão (2), Alagoas (2), Minas Gerais (1), Paraná (1) e Rondônia (1).
Além das cinco mortes confirmadas, outras nove seguem em investigação: três em São Paulo, três em Pernambuco, uma no Ceará, uma em Minas Gerais e uma no Mato Grosso do Sul. Desde o início da contagem, outras 15 mortes suspeitas foram descartadas.

Na última quinta-feira (9), o Ministério da Saúde informou que adquiriu um lote com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol destinado ao tratamento das intoxicações, que vêm sendo causadas pelo consumo de bebidas adulteradas. Cerca de mil ampolas continuarão em estoque e outras 1,5 mil unidades do fármaco começaram a ser distribuídas para o atendimento aos pacientes. São Paulo é o Estado que recebe a maior quantidade em razão do maior número de casos.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nátaly Tenório