
A Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou a inclusão do Complexo do Maracanã em uma lista de bens públicos que poderão ser vendidos. A iniciativa integra um projeto do governo estadual que visa aumentar a arrecadação para quitar uma dívida com a União estimada em R$ 200 bilhões.
A proposta de alienação de bens públicos foi enviada pelo Executivo ao parlamento fluminense e, durante a tramitação na comissão, sofreu alterações. Deputados excluíram 16 imóveis da lista original e adicionaram 30 novos endereços, entre eles o icônico complexo esportivo.
O objetivo do estado é aderir ao Propague, um programa do Governo Federal para a renegociação das dívidas dos entes federativos. A venda de ativos estaduais, como o Maracanã, é vista como uma das principais estratégias para viabilizar o acordo.
O Complexo do Maracanã inclui não apenas o estádio de futebol, mas também o Ginásio do Maracanãzinho, o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare.

Apesar da inclusão na lista, a privatização ainda precisa passar por mais discussões na Alerj antes de ser concretizada. Atualmente, o estádio do Maracanã está sob concessão da dupla Flamengo e Fluminense por um prazo de 20 anos, com obrigações contratuais que preveem investimentos na manutenção e melhoria da infraestrutura do local.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA