A cadela foi levada para uma clínica veterinária e se recupera. Segundo a tutora, o caso foi descoberto após ela encontrar a cadela ensanguentada no sofá de casa. O animal teria o costume de passear pela região, mas teria sofrido ameaças de vizinhos dias antes do crime.
As ameaças indicavam que o animal seria morto caso corresse atrás deles quando passassem de moto. A Secretaria da Proteção animal do Ceará no Cariri foi acionada pela tutora depois de encontrar a cadela com cortes na região da cabeça.
Cadelinha é vítima de agressão e mobiliza autoridades. — Foto: Reprodução
Segundo Eliziane Lucena, coordenadora da Secretaria da Proteção Animal do Ceará no Cariri, a cadela foi levada ao hospital veterinário em estado grave:
“Com relação a quem cometeu esse crime, existem sim suspeitos. A gente entregou à Polícia Civil, através de um boletim de ocorrência. Esperamos realmente que seja encontrada essa pessoa que praticou esse ato cruel. É lamentável, é crime, é bárbaro, principalmente com um animal que não sabe se defender, não sabe pedir socorro”.
Em nota, a Polícia Civil confirmou que realiza investigações sobre o caso. A Delegacia de Polícia Civil de Crato é a unidade responsável.
“A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem o trabalho policial. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo número 181, o Disque-Denúncia da SSPDS, ou pelo WhatsApp (85) 3101-0181, que recebe mensagens de texto, áudios, vídeos e fotografias”.
Canais de denúncia
O combate aos crimes de maus-tratos contra animais conta com diversas medidas do Governo do Estado, incluindo canais específicos para denúncias.
Para denúncias de crimes ambientais, pode-se ligar para o Disque-Denúncia (181) ou para o WhatsApp da Secretaria da Segurança Pública (85) 3101-0181. Em casos de emergência, o número 190 também pode ser utilizado.
Outros exemplos de maus-tratos que devem ser denunciados: abandono, envenenamento, confinamento em correntes ou cordas curtas, manutenção em condições anti-higiênicas, mutilação, confinamento em espaço inadequado ao porte do animal, ausência de iluminação e ventilação, uso em shows que possam causar lesão, pânico ou estresse, agressão física, exposição a esforço excessivo (como tração de cargas por animais debilitados), participação em rinhas, entre outros.
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