Renata Iris de Souza Araújo Pinheiro foi denunciada pelo MPCE pelo crime, que aconteceu em 23 de dezembro do ano passado.
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PM Wagner Sandys Pinheiro de Lima foi assassinado com um disparo de arma de fogo em dezembro do ano passado, em Fortaleza.
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Wagner enviou mensagem para a própria irmã momentos antes de ser morto, dizendo que queria terminar o relacionamento com a esposa, Renata Íris de Souza Araújo.
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Renata foi denunciada pelo crime nesta segunda-feira (27) pelo Ministério Público.
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O MP informou que, segundo a denúncia, o crime foi praticado durante uma discussão por ciúmes e com a arma do PM.
Policial militar morto em Fortaleza estava há 10 anos com a esposa que é suspeita do crime. — Foto: Arquivo pessoal
O policial militar Wagner Sandys Pinheiro de Lima enviou mensagens por WhatsApp para a própria irmã falando que queria terminar o relacionamento com Renata Iris de Souza Araújo Pinheiro, momentos antes de ser morto. As informações foram repassadas pelo Ministério Público nesta quarta-feira (29).
O agente foi assassinado com um disparo de arma de fogo em dezembro do ano passado, durante uma discussão com a esposa. A mulher, que está presa, foi denunciada pelo crime nesta segunda-feira (27) pelo MP. O crime aconteceu no bairro Granja Lisboa, em Fortaleza.
PM morto pela esposa teria pedido ajuda à filha para não morrer
O MP informou que, segundo a denúncia, o crime foi praticado durante uma discussão por ciúmes e com a arma do PM, o que caracteriza as qualificadoras de motivo fútil e uso de arma de fogo restrita. A denúncia foi feita por meio da 109ª Promotoria de Justiça de Fortaleza, junto à 2ª Vara do Júri da capital.
O órgão ministerial disse ainda que, segundo a versão da denunciada, a mulher havia descoberto uma traição do marido. Após o crime, a equipe policial foi acionada pela própria denunciada para atender a uma ocorrência de disparo de arma de fogo.
No local, Renata Iris foi presa em flagrante. Após audiência de custódia em 24 de dezembro, a prisão foi convertida em preventiva. Conforme a denúncia do MP, a denunciada confessou o crime. Além disso, depoimentos de testemunhas comprovam a autoria do homicídio.