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Entre coceiras ou espirros, você toma o remédio, deita e adormece. Ao acordar, é como se não tivesse dormido. Cansaço, mente lenta, sensação de peso nos olhos… Parece familiar? Comum para quem possui alergias respiratórias, urticária ou faz o uso de antialérgicos de primeira geração com frequência. Apesar de parecer um efeito “normal” de alguns antialérgicos, essa sonolência causada por eles é, na verdade, um alerta: seu corpo descansou, mas seu cérebro, não.
Isso acontece porque muitos antialérgicos, principalmente os de primeira geração, interferem diretamente no funcionamento do cérebro, modificando a arquitetura padrão do sono² e causando fadiga, prejuízo à memória e ao aprendizado, redução da coordenação e resposta, bem como diminuição do desempenho em tarefas complexas¹. Ou seja, esse sono, que muitos enxergam como algo positivo, não é o chamado “sono restaurador”.
Os responsáveis pela sonolência
Antialérgicos mais antigos, de primeira geração, são os grandes responsáveis pela sensação de sedação, lentidão e até confusão mental que muitas pessoas sentem após tomar um anti-histamínico. Substâncias como clorfeniramina, difenidramina e hidroxizina são alguns exemplos desse grupo, sendo a clorfeniramina a que mais interfere o cérebro, com uma taxa de 77%¹.
Mas por que isso acontece? Nosso cérebro tem uma espécie de proteção chamada barreira hematoencefálica, que resguarda o cérebro impedindo a passagem de substâncias nocivas, como toxinas e patógenos que poderiam afetar sua função. Os antialérgicos mais antigos atravessam essa barreira, provocando efeitos colaterais, como a sonolência excessiva e a falta de concentração. Ou seja, o remédio alivia os sintomas da alergia, mas pode impactar nas atividades do dia a dia.
Por que esse sono não é restaurador?
Apesar de antialérgicos de primeira geração causarem sonolência, eles não promovem um sono de qualidade, pois o efeito sedativo altera o padrão natural das ondas cerebrais. O padrão de sono saudável é composto por ciclos equilibrados entre sono leve, sono profundo (NREM, também chamado sono de ondas lentas), fundamental para a recuperação física; e sono REM, fase em que o cérebro está mais ativo e processa informações, emoções e consolida memórias e aprendizados².
O uso de um antialérgico de primeira geração reduz o sono REM e pode aumentar artificialmente o sono profundo, desorganizando a sequência natural das fases. Isso gera um descanso incompleto, causando fadiga, sonolência e queda no desempenho no dia seguinte, mesmo após longas horas dormindo. Um sono superficial e não-restaurador². Resultado? Acordar pela manhã ainda cansado.
Já os antialérgicos de segunda geração, normalmente, têm impacto muito menor nesse padrão, pois não aumentam o sono de ondas lentas, nem reduzem significativamente o REM. No entanto, em algumas pessoas, ainda podem causar alterações, mesmo que em menor grau. A cetirizina, por exemplo, causa 26% de interferência cerebral, e a loratadina, 14%¹.
Se a ideia é ter uma noite de descanso de verdade, é válido lembrar que antialérgicos não possuem essa finalidade. O ideal é apostar em bons hábitos de sono, como manter horários regulares, evitar telas antes de dormir, reduzir o consumo de bebidas estimulantes e criar um ambiente confortável e escuro no quarto.
O princípio ativo que não dá sono
A fexofenadina, princípio ativo de Allegra®, é um anti-histamínico de segunda geração que atua bloqueando a ação da histamina para impedir a reação alérgica, mas, ao contrário dos antialérgicos de primeira geração, não dá sono.
Considerado um anti-histamínico verdadeiramente não sedativo, Allegra® age apenas nos sintomas da alergia*, proporcionando 24 horas de alívio** de espirros, coceira, coriza e urticária, sem comprometer a energia, a concentração, a produtividade ou o bem-estar.
Zero sono4 e nada de confusão mental significa manter o foco naquilo que importa e deixar seus planos intactos, tudo isso enquanto você cuida da saúde com mais leveza e segurança. Disponível nas versões 60mg, 120mg e 180 mg. Consulte seu médico e viva sem ter que escolher entre alívio da alergia e ter disposição com Allegra®. Saiba mais.
*Rinite alérgica ou urticária. Estudos não demonstraram associação do uso do produto com alteração no padrão do sono.
**Nas apresentações de 120mg e 180mg.
Referências
1. Ansotegui IJ, Bousquet J, Canonica GW, Demoly P, Gómez RM, Meltzer EO, Murrieta-Aguttes M, Naclerio RM, Rosario Filho N, Scadding GK. Why fexofenadine is considered as a truly non-sedating antihistamine with no brain penetration: a systematic review. Curr Med Res Opin. 2024 Aug;40(8):1297-1309. doi: 10.1080/03007995.2024.2378172. Epub 2024 Jul 19. PMID: 39028636. 2. Saitou K, Kaneko Y, Sugimoto Y, Chen Z, Kamei C. Slow wave sleep-inducing effects of first generation H1-antagonists. Biol Pharm Bull. 1999 Oct;22(10):1079-82. doi: 10.1248/bpb.22.1079. PMID: 10549859.
2. Saitou K, Kaneko Y, Sugimoto Y, Chen Z, Kamei C. Slow wave sleep-inducing effects of first generation H1-antagonists. Biol Pharm Bull. 1999 Oct;22(10):1079-82. doi: 10.1248/bpb.22.1079. PMID: 10549859.
3. Gómez RM, Moreno P, Compalati E, Canonica GW, Ansotegui Zubeldia IJ. Update meta-analysis.
4. Bula do produto
ALLEGRA®️ (cloridrato de fexofenadina). Indicações: é um anti-histamínico destinado ao tratamento das manifestações alérgicas, tais como sintomas de rinite alérgica (incluindo espirros, obstrução nasal, prurido, coriza, conjuntivite alérgica) e urticária (erupção avermelhada e pruriginosa na pele). MS: 1.8620.0010. O USO DO MEDICAMENTO PODE TRAZER ALGUNS RISCOS. Leia atentamente a bula. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Setembro/2025. MAT-BR-2503716